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Dia Mundial do Combate ao Câncer: como preservar a fertilidade durante um tratamento da patologia?

O Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado em 8 abril, serve para conscientizar a população sobre os cuidados e prevenção da doença. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 704 mil casos novos de câncer no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025.

Segundo o sócio e médico ginecologista do Centro de Assistência em Reprodução Humana – Genesis, Dr. Adelino Amaral, apesar dos novos medicamentos e cirurgias menos agressivas para a patologia, os procedimentos de quimioterapia e radioterapia ainda podem prejudicar a fertilidade. “Ambos podem ser tóxicos para a função dos ovários e testículos”.

De acordo com o especialista, uma equipe interdisciplinar especializada em reprodução assistida (RA) pode definir a melhor estratégia de preservação da fertilidade. “Ela pode variar de acordo com o quadro clínico da pessoa. Para definir uma estratégia, são levados em consideração o tipo, o tamanho e a localização do tumor, além do estado de saúde geral do paciente”, comenta.

Para mulheres – O Dr. Adelino também indica o congelamento de óvulos como um dos principais métodos de preservação para as mulheres. “É recomendada a criopreservação de oócitos antes do início do tratamento oncológico de maneira que não prejudique o seu desfecho. Depois de terminar o tratamento, a pessoa com os óvulos congelados pode recorrer à fertilização in vitro, por exemplo, para viabilizar o sonho de ter filhos”, recomenda.

Ademais, recomenda-se aguardar entre seis meses e dois anos para tentar a gravidez depois de um tratamento de câncer, seja por meios naturais ou por procedimentos de RA.

Para os homens – No caso do público masculino, a preservação acontece pelo congelamento de espermatozoides, que também é realizado antes do início dos tratamentos oncológicos. “Depois, esses materiais podem ser usados em uma inseminação artificial [IA], fertilização in vitro [FIV] ou injeção intracitoplasmática de espermatozoides [ICSI]”, conclui o Dr. Adelino.