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Especial Dia da Mulher: conheça os 4 principais procedimentos de RA para o público feminino

Em comemoração do Dia Internacional da Mulher (8), listamos as principais opções de tratamento disponíveis para a população feminina. Veja a lista:

Inseminação artificial (IA)

Também conhecida como inseminação intrauterina (IIU), é um procedimento de reprodução assistida (RA) de baixa complexidade. A técnica é desenvolvida com a finalidade de aumentar as chances de gravidez em alguns casos específicos de infertilidade, principalmente causada por fatores ovulatórios.

A IA é considerada de baixa complexidade porque a fecundação ocorre naturalmente na tuba uterina. Ou seja, pode ser realizada em consultório.Também vale destacar que a indicação e o tratamento da inseminação artificial são individualizados de acordo com o caso da paciente. O procedimento é realizado em quatro etapas: estimulação ovariana, indução da ovulação, coleta e capacitação do sêmen (ou descongelamento, se proveniente de banco) e a inseminação propriamente dita, que é a deposição dentro da cavidade uterina.

Fertilização in vitro (FIV)

A fertilização in vitro é um procedimento que tem como objetivo coletar óvulos diretamente dos ovários de uma mulher e fertilizá-los com sêmen, em laboratório. A técnica é uma importante alternativa para mulheres com dificuldade para engravidar por vários fatores, inclusive  idade avançada, homoafetivas, após tratamento de câncer ou com uma condição genética que pode ser passada e comprometer a saúde do bebê. 

Esse processo abrange desde a estimulação ovariana até a transferência dos embriões obtidos ao útero materno. Após a coleta dos óvulos e inseminação, os embriões são  cultivados em meio específico,  dentro de uma incubadora a 37ºC por até 5, 6 ou 7 dias. Os embriões também  podem permanecer congelados até o momento ideal para a transferência. A FIV é  considerada uma das técnicas mais complexas de RA.

Doação de óvulos

É uma técnica de RA na qual as mulheres que preenchem uma série de requisitos como idade, saúde comprovada, entre outros, doam óvulos para pacientes que não conseguem engravidar de outra forma. Assim, as receptoras podem realizar o sonho da maternidade.

No Brasil, esse procedimento é realizado mantendo o anonimato da doadora, e a paciente que gestou  é considerada a mãe da criança, não a doadora de óvulos. O procedimento tem quatro fases distintas: a) estimulação ovariana; b)  coleta dos óvulos da doadora; c) inseminação dos óvulos obtidos com espermatozoides do parceiro da receptora ou doados  e d) transferência embrionária.

Congelamento de óvulos

Nesse procedimento, a paciente tem seus ovários estimulados com medicações hormonais para maturar o máximo de óvulos do ciclo em questão. Os folículos (invólucros dos óvulos) são aspirados do ovário através de uma ecografia transvaginal e congelados para uso no futuro. A paciente é sedada para essa etapa.

O método é uma excelente alternativa para quem tem planos de engravidar em longo prazo, já que as chances de gravidez natural diminuem com o avançar da idade das pacientes. Além disso, pode ser indicado para mulheres jovens que vão passar por tratamentos de quimioterapia/radioterapia ou uma cirurgia considerada radical. Nesses casos, o congelamento de óvulos auxilia na preservação da fertilidade.

Pessoas trans

No caso da população trans, o recomendado é que o procedimento de preservação da fertilidade seja realizado antes do início do tratamento hormonal para afirmação de gênero.

Para homens trans, é possível captar e congelar óvulos para uso posterior. Assim, o próprio homem trans ou uma possível parceira podem utilizá-los. Já com relação às mulheres trans, a coleta e o armazenamento dos espermatozoides devem ser feitos antes da terapia hormonal, uma vez que o tratamento hormonal com estrogênio pode ser irreversível em termos de fertilidade.