Acolhimento LGBTQIAPN+
A jornada de cada pessoa rumo à paternidade ou maternidade é única!
Ouvir o coraçãozinho batendo e ter a certeza de que uma vida está sendo gerada. Os primeiros chutes, ecografias até a chegada do momento mais aguardado: o nascimento de uma nova vida.
Para as pessoas LGBTQIAPN+, sabemos que essa realidade nem sempre foi possível.
A medicina reprodutiva avançou consideravelmente nos últimos anos, proporcionando a essa população uma ampla variedade de tratamentos de reprodução assistida para realizar o sonho da maternidade/paternidade.
Conheça algumas opções:
Gestação em casais homoafetivos femininos
Existem duas maneiras: inseminação artificial e fertilização in vitro (FIV). Na inseminação, trabalha-se com o sêmen do doador e realiza-se uma estimulação hormonal em uma das parceiras. Isso permite estabelecer quando a mulher vai ovular e, então, injeta-se o sêmen diretamente no útero, ou seja, não são retirados óvulos de nenhuma das mulheres e eles não são manipulados em laboratório.
Na FIV, estimula-se o ovário de uma das pacientes com uma dose maior de hormônio para aumentar a quantidade de óvulos disponíveis para uso. Eles são retirados depois da estimulação e fecundados com o espermatozoide em laboratório, fora do corpo da mulher. Dependendo do processo evolutivo deles, geralmente entre o terceiro e quinto dias, o que se chama blastocisto é transferido para o útero.
Pode ser para o útero da mesma mulher que sofreu estimulação ovariana ou para o útero da parceira. Depende de uma série de fatores como idade das pacientes, reserva ovariana e, principalmente, acordo, isto é, do que elas querem. É algo bastante individual.
Ovodoação compartilhada
Trata-se de um programa em que a mulher doa parte de seus óvulos. É uma opção para casais que talvez não tenham condições de pagar integralmente o tratamento de reprodução assistida. O critério para inclusão da mulher é, geralmente, ter menos de 35 anos sem histórico de doenças genéticas ou infecciosas.
O contrato varia de clínica para clínica, mas, via de regra, elas doam parte de seus óvulos e o casal ou a pessoa que vai recebê-los paga parte do tratamento delas. Não existe restrição a mulheres homoafetivas e pode, inclusive, ser uma opção para casais homoafetivos masculinos conseguirem óvulos.
Outra maneira de consegui-los é recorrendo ao banco de óvulos. No Brasil, usam-se banco de óvulos internacionais porque não é permitida a negociação deles em território nacional, mas sua importação, sim, conforme previsto pela Anvisa.
A doação sempre deve ser feita de forma anônima, e os critérios são os mesmos estabelecidos para os bancos de sêmen. Amigas e parentes não podem fazê-lo e precisam passar pelo crivo do Conselho Regional de Medicina.
Preservação da fertilidade em pessoas trans
O ideal é fazer a preservação de fertilidade antes de iniciar o tratamento hormonal para afirmação de gênero, porque ele pode causar danos tanto em homens quanto em mulheres transgêneros. Essa conscientização deve ser feita em parceria com uma equipe de ginecologistas e/ou endocrinologistas.
Em homens trans, a preservação dos óvulos pode ser feita antes da terapia hormonal ou depois. Realiza-se uma estimulação ovariana para captar e congelar os óvulos para uso posterior, caso o próprio homem deseje engravidar ou em uma parceira.
Em mulheres trans, a coleta dos espermatozoides deve ser realizada idealmente antes da terapia hormonal, pois o estrogênio usado no tratamento inibe a estimulação de produção da espermatogênese e pode provocar alterações irreversíveis levando à infertilidade.
Possibilidades
No universo da reprodução assistida, muitas são as possibilidades e cada caso deve ser avaliado de forma única e individual.
Na Genesis, estamos prontos para acolher o seu sonho com com toda atenção, respeito e cuidado.
Estaremos ao seu lado a cada passo do caminho. Agende uma consulta e conte conosco.