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Genesis marca presença no Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana

Entre os dias 25 e 28 de junho, foi realizada em Copenhague, na Dinamarca, a 39ª edição do Congresso da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia, a ESHRE (European Society of Human Reproduction and Embryology). No encontro, profissionais de todas as partes do mundo puderam apresentar e debater sobre as principais novidades da área. 

A sócia e médica ginecologista da Genesis, Dra. Hitomi Miura Nakagawa, esteve presente no evento com o Dr. Bruno Ramalho, também parceiro do nosso corpo clínico, e destacou a importância de estar atenta às novas tendências da área. “À medida que novas pesquisas vão sendo concluídas, conceitos podem necessitar ser reavaliados. Como a reprodução assistida é uma tecnologia recente e em grande evolução, com eventuais respostas até para a perpetuação da nossa espécie, temos que estar constantemente afeitos às evoluções que vão surgindo de forma a sempre mantermos qualidade e otimização nos nossos atendimentos”, avalia.

TEMAS DE DESTAQUE – A Dra. Hitomi também falou sobre os principais temas apresentados. Entre os destaques, ela citou primeiramente a falha recorrente da implantação embrionária. “Sempre que se tenta um ciclo de reprodução assistida, a grande maioria de nós deseja que a gestação ocorra após a primeira transferência de embriões ao útero. Porém, assim como na natureza, os dados mostrados por Paul Pirtea [especialista francês de Reprodução Assistida] evidenciaram que as taxas de bebês nascidos após a transferência de embriões sem alterações cromossômicas aparentes e congelados varia de 44 a 77%.”, afirma

Segundo a médica, a cada tentativa de transferência ao útero dos chamados embriões euploides, cerca de metade implantam. Daí surge a necessidade de persistir porque pode-se chegar a mais de 90% de taxa de gestação após três tentativas, com um embrião de cada vez.

MICROBIOMA – O segundo destaque foi sobre o Microbioma, um tema muito em voga em distintas áreas da medicina e que representa a composição bacteriana dos nossos órgãos. “Grandes debates foram levantados no evento quanto à dificuldade de detecção de anormalidades por não haver padronização de tecnologia ou mesmo consenso sobre os parâmetros diagnósticos ou terapêuticos. No caso da reprodução assistida, ainda persistem essas dúvidas a respeito dos limites da sua influência na implantação embrionária”, esclarece a profissional.

MINI-FIV – Outro destaque importante foi a mini fertilização in Vitro (mini-FIV), que se baseia no princípio de se estimular os ovários com o mínimo de hormônios enquanto a estimulação convencional visa a obtenção do máximo de óvulos em uma única etapa. “A grande vantagem de se obter embriões suficientes para várias transferências embrionárias é a maior possibilidade até de se completar a família com um ciclo de injeções de hormônios, já que não há prejuízo quanto à qualidade da formação dos embriões ou riscos graves à mulher, com os recursos disponíveis hoje, isto é, o processo completo tem melhor custo-efetividade. Por outro lado, se não ocorrer a gravidez ou nascimento na mini-FIV, a cada nova tentativa de estimulação os custos finais do tratamento poderão se tornar comparativamente mais altos”, conclui a Dra. Hitomi.