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Exame de sangue, hormônios e taxas: o que é preciso saber para aumentar as chances de engravidar?

Ao começar a pensar em ter um bebê, uma das primeiras coisas a fazer é saber como está seu corpo. Para isso, um ótimo começo é a realização de exames de sangue para conferir taxas e hormônios fundamentais para aumentar as chances de uma gestação bem sucedida. Mas que indicadores são esses?

“Em uma consulta médica, por meio da avaliação clínica são identificados sinais e sintomas de deficiências hormonais que possam levar a um prejuízo na fertilidade. É a partir daí que direcionamos a solicitação dos exames laboratoriais, devendo estes serem interpretados dentro de um contexto. O rastreamento de doenças endócrinas muitas vezes sutis, como o diabetes e o hipotireoidismo, também deve ser realizado”, explica Maria Eduarda Amaral, ginecologista e obstetra da Genesis – Centro de Assistência em Reprodução Humana.

Sinais de alerta – O principal sinal de alerta em mulheres é a irregularidade menstrual. “É importante procurar um médico quando o intervalo entre os ciclos é menor que 21 dias ou maior que 35 dias. Em homens, indisposição, queda na libido, disfunção erétil e ganho de peso sem motivo aparente chamam a atenção para buscar atendimento especializado”, detalha Maria Eduarda.

Atenção para o contexto – A interpretação do resultado de qualquer exame laboratorial varia de acordo com o contexto clínico em que foi dosado. “Não é incomum receber pacientes no consultório assustadas por terem progesterona baixa, por exemplo, quando o resultado na verdade é normal e o esperado, pois o exame foi coletado na primeira fase do ciclo menstrual ou em uso de pílula anticoncepcional”, sinaliza a ginecologista.

Os testes também têm limitações de metodologia, e podem sofrer flutuações em seus níveis que não necessariamente indicam doença. A interpretação correta dos exames não é algo trivial. “Por isso, recomendo que os pacientes aguardem a consulta médica antes de se assustarem ao tentar interpretar os resultados com base na tabela do laboratório”, frisa.

“Check up” – “Ao contrário do que vem sendo erroneamente propagado, não existe um painel de ‘check-up hormonal’ a ser realizado rotineira e periodicamente em todos os pacientes. A solicitação de dosagens hormonais deve ser feita se houver suspeita de disfunções clínicas ou em cenários específicos (ex: avaliação pré-concepcional, infertilidade), e a frequência de reavaliações depende do que está sendo tratado”, alerta Maria Eduarda.

Ter médicos qualificados de confiança para administrar o acompanhamento de sua saúde é fundamental, mas cada um precisa fazer sua parte no dia a dia. Isso significa ​​manter uma dieta equilibrada e saudável e praticar exercícios físicos. Estas continuam sendo as principais medidas para garantir um melhor perfil metabólico, favorecendo a gravidez.

Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada