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Novembro Azul: câncer de próstata, infertilidade e o sonho de ser pai

O Novembro Azul marca o período de conscientização contra o câncer de próstata. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), este é o segundo tipo mais comum entre homens no Brasil, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Esse aumento pode ser parcialmente justificado pela evolução de exames de diagnóstico, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida, ainda de acordo com o mesmo Instituto.

A próstata é uma glândula exclusivamente masculina, localizada na parte baixa do abdômen, logo abaixo da bexiga e à frente do reto (parte final do intestino grosso). Além de envolver parte da uretra, por onde sai a urina, a próstata produz parte do sêmen, líquido espesso que contém os espermatozoides. Por esse motivo, o diagnóstico ou a suspeita de câncer nessa glândula é associada à infertilidade. Mas não é exatamente assim que funciona.

Infertilidade e câncer de próstata – Não é o diagnóstico de câncer de próstata que afeta a fertilidade, e sim o tratamento. “Mesmo em sua fase inicial, com o diagnóstico precoce, o tratamento contra a doença é realizado através da prostatectomia radical (cirurgia de remoção da próstata) ou radioterapia. No caso da cirurgia, ocorre a impossibilidade de ejaculação. No da radioterapia, uma destruição das células espermáticas e espermatozoides”, detalha Joseph Monteiro, urologista do centro Genesis.

Prevenção e diagnóstico – O diagnóstico precoce aumenta as chances de um tratamento bem-sucedido. No caso de pessoas com sinais e sintomas, o diagnóstico pode ser feito por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos. Em pessoas sem sintomas, o diagnóstico pode ser feito por meio de exames como o toque retal e de sangue.

Fatores de risco – O câncer de próstata é uma doença majoritariamente da terceira idade: 75% dos casos no mundo acontecem acima de 65 anos. Contudo, alguns fatores influenciam no risco de desenvolvimento da doença. Idade e histórico familiar em parentes de primeiro grau são alguns deles, “já que a maioria dos casos ocorre após os 60 anos e ter um parente de primeiro grau portador dessa patologia duplica a chance de diagnóstico ao longo da vida”, aponta Joseph.

Fatores relacionados à raça e alimentação parecem ter um papel no surgimento e evolução da doença, porém ainda não estão claramente estabelecidos.

A melhor maneira de certificar-se de sua saúde é fazendo exames de rotina e mantendo acompanhamento com um médico especialista. Consulte seu urologista, mantenha hábitos de vida saudáveis e conheça seu corpo.

 

Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada