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O que muda na rotina da mulher durante um tratamento de reprodução assistida?

Antes de iniciar um tratamento de reprodução assistida como a fertilização in vitro, por exemplo, vale entender como as etapas envolvidas no processo afetam sua rotina na jornada para a realização do sonho de ter um bebê.

Estimulação ovariana – A primeira fase da fertilização in vitro é a estimulação ovariana. “A primeira fase, em que usamos medicações para estimular os ovários e os óvulos a crescer, demora entre 9 e 12 dias. Nesse período, a paciente precisa ter disponibilidade para fazer ultrassons seriados, cerca de quatro, definidos de acordo com a evolução do crescimento ovariano. Também ensinamos a paciente a aplicar as medicações nela mesma. Mas, claro, ela pode sempre contar com todo nosso apoio para ajudá-la”, detalha Érika Jordão, ginecologista da Genesis.

Captação de óvulos – “É o único dia em que a paciente precisa se abster de suas atividades normais: não pode trabalhar nem dirigir, por exemplo, porque será aplicada uma anestesia para sedá-la para captarmos os óvulos”, continua Érika.

Transferência do embrião – “É mais simples do que a estimulação controlada”, revela Érika. O procedimento não envolve aplicação de medicamentos injetáveis. “Salvo raras exceções, em que a paciente precisa fazer uma aplicação no final do preparo”, salienta.

Essa etapa é indolor e a paciente pode acompanhar todo o processo acordada, já que não envolve anestesia. A pessoa companheira acompanha tudo por um monitor de ultrassom e vê o momento em que o embrião é depositado no endométrio. “Depois disso, é esperar o exame BHCG vir positivo, indicando gravidez”, complementa.

Atividades físicas durante o processo – A paciente pode seguir com sua rotina de exercícios. Vale manter o acompanhamento médico para certificar-se de que tudo corre bem.

“Apenas do meio para o final da estimulação ovariana, durante a primeira fase de preparação para captação de óvulos, a paciente pode sentir mais dor e desconforto devido ao aumento do volume dos ovários. Por isso, recomenda-se evitar ou diminuir atividades de alto impacto”, finaliza Érika.

 

Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada