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Diagnóstico genético embrionário: o que é e como funciona?

Em um tratamento de fertilização in vitro (FIV), o diagnóstico genético embrionário é a análise dos cromossomos do embrião na intenção de escolher apenas os geneticamente normais para transferência para o útero.

“Como é sabido que a prevalência de anomalias cromossômicas aumenta com a idade, o diagnóstico genético embrionário tem como principal indicação a idade materna maior ou igual a 37 anos, considerada avançada”, explica a ginecologista da Genesis Natália Paes Barbosa. “Outras indicações são repetidas falhas de implantação em tratamentos de reprodução assistida anteriores, histórico de perdas gestacionais recorrentes e doenças genéticas ou alterações cromossômicas do casal tentante”, complementa.

Há várias vantagens em realizar o procedimento:

  • Identifica, antes da gravidez, aqueles embriões sem alterações cromossômicas, que são a principal causa de falha dos tratamentos de infertilidade.
  • Reduz o tempo até conseguir uma gestação durante os tratamentos de reprodução assistida.
  • Favorece a transferência de apenas um embrião e reduz a taxa de gestação múltipla.
  • Aumenta a taxa de gravidez após a transferência embrionária.
  • Reduz o risco de aborto.

Vale ressaltar, entretanto, que não há estudos suficientes até o momento comprovando a garantia de sucesso de uma FIV ao realizar o diagnóstico genético embrionário.

O procedimento – É realizado um ciclo de fertilização in vitro em que os embriões são biopsiados no estágio de desenvolvimento de blastocisto. Em seguida, são removidas algumas células do embrião para análise cromossômica laboratorial.

Termos técnicos – O termo usado para descrever o exame de diagnóstico genético embrionário na literatura atualmente é teste genético pré-implantacional para aneuploidias (PGT-A). Outros termos – triagem genética pré-implantacional (PGS), diagnóstico genético pré-implantacional (PGS) e sequenciamento de nova geração (NGS) – também referem-se ao estudo genético do embrião antes da sua transferência para o útero.

Por Gabriela Brito Conversa | Estratégias de Comunicação Integrada